Disque 100 passa a receber denúncias de ataques a escolas pelo WhatsApp

Os denunciantes podem usar o canal gratuitamente e não precisam se identificar para enviar mensagens de texto, áudios, fotos, arquivos multimídia, links ou URLs.

O Disque 100, canal gratuito usado para denunciar violações contra os direitos humanos, agora vai passar a receber denúncias de ataques contra escolas. A nova função foi anunciada nesta quinta-feira, 13, pelo governo federal, que disponibiliza o número de WhatsApp (61) 99611-0100 como uma via específica para reportar atentados ou ameaças de ataques em instituições de ensino. Segundo o governo, os denunciantes podem enviar mensagens de texto, áudios, fotos, arquivos multimídia, links ou URLs. Quanto mais detalhes e informações na mensagem, melhor. Além disso, quem estiver apresentando uma denúncia não tem a obrigação de se identificar, e as informações são mantidas em sigilo. “O novo número é mais um canal de atendimento no sertor do Disque 100 – Disque Direitos Humanos”, informou o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), responsável por receber as denúncias. Além do aplicativo de mensagens, o Disque 100 também pode ser acionado por ligação gratuita (discando 100), pelo site do ministério, e pelos aplicativos Telegram e Direitos Humanos Brasil. O serviço também dispõe de atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Foto: WhatsApp Disque 100

O novo número de WhatsApp se soma a outros canais de denúncias criados para o mesmo fim, como o Escola Segura, feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil, para o recebimento de informações sobre ameaças de ataques contra as escolas. O MDHC recomenda que os denunciantes informem os detalhes da ocorrência, como local de ameaça e dados do suspeito. Nos casos em que as violações acontecem no meio virtual, a orientação é que as pessoas informem as redes sociais, postagens, perfis, e também endereços eletrônicos dos envolvidos. Pelo conteúdo e teor das denúncias, o Disque 100 encaminha as ocorrências para as autoridades competentes, como forças de segurança e Conselho Tutelar, por exemplo. Mesmo com a ampliação para a comunicação de ataques a instituições de ensino, o Disque 100 continua aberto para receber casos de violações e descumprimentos de direitos humanos.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima