Hoje em dia, adequar-se à LGPD virou a chave primordial para a organização dos processos e a segurança dos dados, principalmente nas empresas que realizam trocas de informações constantes de seus clientes. Com isso, é extremamente necessário que empresas de pequeno porte como startups e consultorias que processam milhões de registros de titulares de dados, que vão de informações cadastrais, transicionais de dados e sensíveis, implementem o Programa de acordo com suas necessidades.
A Lei conta com 3 pilares básicos que auxiliam no processo de adequação que são tecnologia, processos e pessoas. Utilizando-se desses meios, as empresas conseguem mapear facilmente cada processo e permitir que em cada um desses setores sejam explorados e desenvolvidos seguindo os princípios fundamentais de implantação (Maciel, 2019).
Considerando a conceituação de gestão estratégica, ao implementar a LGPD na empresa, pode-se imaginar o cenário atual e o futuro da organização partindo-se de um diagnóstico prévio, definindo a perspectiva de missão, visão e valores, que serão utilizados no plano de ação no qual irá guiar o caminho do programa. Dessa forma, os planos de ações irão ditar e acompanhar o rumo da implementação, assim como os controles e correções envolvidos.
Por isso, a implementação de programas de governança em privacidade e proteção de dados devem ser prioridade para pequenas empresas, visto que, apresentam inúmeros benefícios quando uma equipe está de acordo com as boas práticas do programa devido a importância do tema em questão. Capacitando colaboradores e garantindo segurança nas transições de dados de clientes, a LGPD compactua positivamente para o crescimento de microempresas, facilitando e simplificando processos.