O Banco Central autorizou que o Mastercard realize pagamentos dentro do WhatsApp com seus cartões pré-pago, debito e crédito. Essa forma de pagamento já é possível desde de novembro desse ano com a Visa. Com isso, o pagamento nativo dentro do WhatsApp Brasil fica cada vez mais próximo.
Mas nem tudo é um mar de rosas, faltam alguns requisitos e regulamentos para que a ferramenta seja lançada, em especial “aspectos concorrenciais e não discriminatórios”, de acordo com o comunicado do Banco Central. A instituição se refere que a iniciação do pagamento do WhatsApp seja compatível com as redes de pagamentos. Por isso, o aplicativo vem realizando testes desde o inicio do projeto entre eles estão a Rede, Getnet, Fiserv, Mercado Pago, além da Cielo. Ainda não se sabe a taxa que será cobrada dos lojistas sobre as transações e como ficará a divisão das redes, bandeiras e emissores.
Agora a novidade será o uso dos cartões para compras de estabelecimentos comerciais dentro do WhatsApp, antes era possível transferências entre usuários dentro do WhatsApp usando cartões de débito das referidas bandeiras (Visa e Mastercard). O acordo entre os emissores de cartões e o aplicativo de mensagens foi 0% de custo para o usuário final, mas com limites de transações.
Os brasileiros têm o costume de comprar no mensageiro realizando os pagamentos por links que abrem em uma página no seu navegador. Segundo os dados da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, 99% dos brasileiros com smartphone têm o WhatsApp instalado no aparelho, 95% abrem todo dia ou quase todo dia e 60% dos brasileiros com smartphone afirmam já terem feito compras pelo WhatsApp.
O WhatsApp se pronunciou sobre o projeto: “Estamos muito satisfeitos com o progresso do processo de aprovação de pagamentos no WhatsApp, que foi desenvolvido como uma plataforma aberta, com a participação de diversos adquirentes brasileiros. Recentemente, compartilhamos que Cielo, Fiserv, Getnet, Mercado Pago e Rede, entre outros, já construíram a integração técnica necessária e que muitos deles estão participando de testes em produção conosco para que possamos levar a funcionalidade para empresas e consumidores o mais rápido possível, assim que finalizarmos os acordos e recebermos autorização regulatória para o serviço.”